segunda-feira, 2 de maio de 2011

Os olhos do mundo voltados para a PROVÍNCIA MINERAL DE CARAJÁS.

No dia 26/03/2009, aconteceu no Teatro da FAAP a Cúpula de Londres: O caminho para a recuperação da economia global e em 02/04/2009 aconteceu um encontro dos dirigentes das 20 maiores economias mundiais- o G20. Nesta ocasião a China e a Russia propuseram a criação de uma nova moeda global  para servir como reserva internacional, no lugar do dólar.
 De acordo com os chineses, essa moeda teria  mais possibilidade de se manter estável em longo prazo. Não se pode esquecer que a china leva a maior parte dos bens minerais da "Província Mineral de Carajás/Pará"para seu território ; é publico e notório que aquela localidade é conhecida mundialmente por sua multiplicidade de variação mineral por "Terras Raras", isto significa que os chineses estão pagando ferro e levando de graça bens minerais em um grande descompasso com a realidade brasileira.

      Fonte: Livro; Explosão do Apocalipse de Ataliba da silva Leite, volume 01 página 83.

Nota do Blogueiro: Sabe-se que na Província Mineral de Carajás existe minérios tais como; ouro, prata, nióbio, manganês, paládio, selênio, silício, tório, urânio, etc. E sabe-se que a china, uma das maiores compradoras de minério paraense e brasileiro, é hoje a maior economia mundial e detentora do maior aparato tecnológico mundial às custas de minérios que só existe aqui e em mais nenhum lugar no mundo, minérios estes que compõem e somente apartir deles se pode desenvolver as mais avançadas tecnologias existentes hoje, um exemplo, veja a quantidade de aparelhos eletronicos que você utiliza, a maioria deles é Madin in China.
 Aí fica as questões: as nossas autoridades sabem do real valor desses minérios, e se sabem, por que nós enquanto Nação Brasileira, OS VERDADEIROS E LEGÍTIMOS PROPRIETÁRIOS destes bens minerais continuamos em situações lamentáveis, tendo que nos contentar como cães que esperam cair migalhas da mesa de seus donos para poderem enganar a fome?
 Sabemos que o dinheiro é baseado no PIB  de um país e tambem no ouro que é apenas um dos minérios de nossa provincia mineral e que ocupa a quinta posição de agregação de valores em relação aos outros minérios, e aqui  encontrados  em abundancia, como todo mundo sabe o exemplo da serra pelada, mesmo assim somos a quinta economia, país emergente, país em desenvolvimento e o que é lamentável, um dos piores indíces de desenvolvimento humano do mundo.
 Aí eu te pergunto caro amigo leitor e patriota brasileiro, você sabe disso, ou melhor, você é complacente com isso?

   Postado por: Jânio Santana.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ditadura, a real face do Capitalismo.

No Brasil vivemos hoje uma espremida transição do capitalismo para os primeiros sinais de vida do socialismo. A sociedade começou experimentar a liberdade e a igualdade de oportunidade," AS MAIS BELAS MELODIAS NO REPERTÓRIO DOS IDEAIS SOCIALISTAS," e além de aprovar, viu que as nações que ainda não aderiram ou que há pouco aderiram ainda sofrem os atrasos de um sistema totalmente antiquado.
O Brasil derrubou uma monarquia, uma ditadura militar e algumas outras formas de governo opressor, como é o caso do Egito que recentimente tirou do pode o ditador Hosni Mubarak e um governo de trinta anos.
Mas o que tem em comun entre esses países além do atraso social, e é lamentavel termos que adimitir, é que, para que uma sociedade assim governada evolua é preciso que sangue seja derramado e vidas inocentes sejam tiradas. É uma vitória conquistada à base de sacrificio de vidas humanas, o que prova que só se negocia com um governo imperialista é com mão armada, inda que seja com cartazes pedindo avanços e dando suas vidas em troca de um futuro melhor.
Já dizia o poeta" Uma sociedade que aparelha muito mais quem pune do que quem educa será sempre doente". É assim que os Comunistas do Araguaia acreditam e agem. Os problemas de uma nação que é problema de todos deve ser debatido e da melhor forma possivel ser solucionado com a aprovação de todos ou de maioria, e não entregues nas mãos de um governo que subjulga seu povo e trata suas questões como bem lhe aprouver.

    Postado por : Jânio Santana.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Guerrilha do Araguaia é destaque em publicação de museu no Pará

Estudos que buscam revelar um pouco mais da história de um dos fatos mais traumáticos da história recente da Amazônia são apresentados ao público na nova edição do "Destaque Amazônia", publicação do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG).

Durante a ditadura militar, vários partidos políticos e organizações de esquerda optaram pela luta armada. Nos conflitos rurais, o mais importante foi a Guerrilha do Araguaia. Ocorrida no início da década de 1970, a guerrilha teve este nome por ter sido travada em locais próximos ao rio Araguaia, na divisa entre Pará, Maranhão e, hoje, o estado do Tocantins.

Como resultado do conflito, foram registrados 76 mortos, dos quais 59 militantes do Partido Comunista do Brasil e 17 recrutados na região. Também por isso, acabou se transformando no principal confronto direto entre o regime militar e a esquerda armada.

Assim, a edição de janeiro do informativo do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), "Destaque Amazônia", é especial, e trata de estudos desenvolvidos por pesquisadores e bolsistas da instituição na região do Araguaia. E é nesse local onde o Grupo de Trabalho do Tocantins (GTT), criado no âmbito do Ministério da Defesa, desenvolve diversos estudos sobre esse recente acontecimento na história da região amazônica.

O grupo é responsável pela construção do acervo da memória social da Guerrilha do Araguaia integrado ao projeto de identificação dos restos mortais dos guerrilheiros. O trabalho conta com a participação de dois pesquisadores do Museu Goeldi: Rodrigo Peixoto e Ivete Nascimento. Reunir, reproduzir, catalogar e organizar a vasta documentação sobre a guerrilha a fim de disponibilizá-la ao público é a meta do grupo.

Para isso, o GTT registra, em áudio e vídeo, depoimentos sobre a guerrilha para construir um arquivo de história oral temático, e é com base nessas gravações em vídeo que Adriana Coimbra, bolsista de iniciação cientifica do Museu Goeldi, realiza a pesquisa "Memórias do Araguaia: relatos de uma guerrilha".

Em busca da verdade

Em 1982, instaurou-se processo contra a União Federal do Brasil, que ordenava que fossem achados e identificados os restos mortais de 70 pessoas, entre os quais membros do PC do B e camponeses presos, torturados e desaparecidos. De lá pra cá, houve quebra de sigilo das informações militares, a criação do Grupo de Trabalho do Tocantins, 19 expedições ao local onde os combates ocorreram, identificação de duas pessoas e a condenação do Brasil frente à Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Mas o resgate da história da Guerrilha do Araguaia ainda está longe de ser concluída. Presente na vida e na memória das pessoas que sobreviveram, a Guerrilha tem parte de sua história guardada pelos que fazem parte da Associação dos Torturados, no Tocantins.

Memória Social

Em tantos anos, as feridas que a Guerrilha do Araguaia deixou nas pessoas e no local ainda não foram cicatrizadas. A paisagem resultante no local é de destruição e desolação, os sentimentos das pessoas são de insegurança e impunidade e as perguntas ainda continuam sem respostas.

"Os que viveram os horrores daqueles dias de incerteza e de restrição das liberdades capitaneados pela dureza dos chamados 'anos de chumbo', trazem na memória lembranças que talvez prefeririam esquecer. Nesse sentido, o desafio é mostrar que a memória não é apenas um instrumento ideológico, mitológico e não confiável. Deve ser, sobretudo, um instrumento de luta, como meio de acesso à igualdade social, garantindo o direito à conquista das identidades", afirma Adriana Coimbra.

O estudo, que ganhou matéria na mais recente edição do jornal do Museu Paraense Emílio Goeldi, é orientado pelo pesquisador Rodrigo Peixoto - também do Goeldi - e analisa as memórias existentes sobre a Guerrilha do Araguaia na região conhecida como Bico de Papagaio, no sul e sudeste do Pará, no período entre 1967 e 1975.

Adriana Coimbra ressalta que diversas são as visões criadas acerca da guerrilha e de seus participantes, tanto do lado do Estado quanto da sociedade civil. Além disso, a proximidade com os dias de hoje faz a guerrilha muito presente na memória e no cotidiano da população local - mesmo que já se tenham passado 35 anos da dizimação do projeto guerrilheiro.

Religião e resistência

Outro aspecto abordado no "Destaque Amazônia" é a questão religiosa. Ana Andrade, bolsista de iniciação científica desenvolveu o trabalho "Razões práticas da Teologia da Libertação no Xingu e no sul sudeste do Pará". Orientada por Rodrigo Peixoto, ela procura identificar a atuação e a percepção dos agentes sociais ligados à ala progressista da Igreja Católica envolvida com as causas dos movimentos sociais e lutas pela terra no Xingu, Sul e Sudeste do Estado do Pará.

Os padres atuantes no sul do Pará, ditos revolucionários e ligados à Teologia da Libertação, promoviam encontros em igrejas. Nos seus sermões falavam a respeito do que estava acontecendo na sociedade. "Os militares não gostaram muito disso e, logo no início, a Igreja, que apoiava a revolução, teve que romper com o Estado e adotar claramente o lado dos reprimidos", lembra Ana.


Confira aqui a versão online do "Destaque Amazônia".

Fonte: Jornal da Ciência, com informações da Agência Goeldi

Por: Paulo Silas